Quantas vezes voltam imagens de outra vida, outra vida?
Gilberto Gil fala na "Menina do Sonho", uma fada fadada a viver, com seu corpo no nada, o instante, o espaço, o abraço real da ilusão de existir.
Durante minha infância e adolescência, eu achava que a menina que eu amava era sempre a mesma, ora habitando um corpo, ora outro. Algo como se a essência do meu ideal de namorada fosse uma personalidade que vagasse pelo mundo, e eu tinha que ter a habilidade e a sutileza necessárias para reencontrá-la a cada migração (algo parecido com os monges tibetanos buscando as pessoas que seriam as sucessivas reencarnações de Buda). Existem vidas sucessivas? Vidas paralelas?
Outro dia acordei com uma lembrança tão viva na memória que só poderia tratar-se de um evento real. Descrevo-o como posso nos posts A Cozinha e Noite, neste blog. Esqueçam a forma literária. Esses escritos datam de muitos anos, quando a prosa de Clarice, repleta de vírgulas, me encantou pela primeira vez. Apreciem o relato.
Gilberto Gil fala na "Menina do Sonho", uma fada fadada a viver, com seu corpo no nada, o instante, o espaço, o abraço real da ilusão de existir.
Durante minha infância e adolescência, eu achava que a menina que eu amava era sempre a mesma, ora habitando um corpo, ora outro. Algo como se a essência do meu ideal de namorada fosse uma personalidade que vagasse pelo mundo, e eu tinha que ter a habilidade e a sutileza necessárias para reencontrá-la a cada migração (algo parecido com os monges tibetanos buscando as pessoas que seriam as sucessivas reencarnações de Buda). Existem vidas sucessivas? Vidas paralelas?
Outro dia acordei com uma lembrança tão viva na memória que só poderia tratar-se de um evento real. Descrevo-o como posso nos posts A Cozinha e Noite, neste blog. Esqueçam a forma literária. Esses escritos datam de muitos anos, quando a prosa de Clarice, repleta de vírgulas, me encantou pela primeira vez. Apreciem o relato.
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