Descobri este poeminha de Cecília Meireles em plena fogueira do sétimo período de 2006 (ou inferno astral, como queira). Ajudou a por muitas coisas nas suas devidas proporções:
Canção Mínima
(Cecília Meireles)
No mistério do Sem-Fim
Equilibra-se um planeta.
E, no planeta, um jardim,
E, no jardim, um canteiro;
No canteiro, uma violeta,
E, sobre ela, o dia inteiro.
Entre o planeta e o Sem-Fim,
A asa de uma borboleta.
Canção Mínima
(Cecília Meireles)
No mistério do Sem-Fim
Equilibra-se um planeta.
E, no planeta, um jardim,
E, no jardim, um canteiro;
No canteiro, uma violeta,
E, sobre ela, o dia inteiro.
Entre o planeta e o Sem-Fim,
A asa de uma borboleta.
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