domingo, 10 de junho de 2007

Amar

No final de agosto de 2006 deixei um scrap numa comunidade do Orkut intitulada "Amar é Foda". Era assim que eu via o amor então:

Dizer que "amar é foda" é dizer muito pouco

Primeiro: Um sempre ama mais do que o outro. Ama diferente do outro. Geralmente tem outros valores, outra visão do mundo, outra interpretação das palavras, dos gestos e até das omissões. Ou seja: a mensagem pode não chegar lá, ou, pior, pode chegar ao contrário. E isso acontece dos dois lados.

Segundo: você pode simplesmente não significar nada para o seu amor!!!! Pior ainda, deixar de significar. Que tal o seu amor um dia virar pra você e dizer na sua cara, em alto e bom som: "amo você, acho que você é uma pessoa maravilhosa, tudo que você faz é maravilhoso, mas eu quero mais, quero cruzar a ponte"??

Terceiro: Amar é foda porque pode lhe deixar cego(a), surdo(a) e mudo(a), ou seja: sem amor-próprio. Você faz tantas concessões (porque ama, imagine!) que perde o respeito da pessoa a quem você ama. Aí fodeu geral. Seu amor lhe faz de gato e sapato, até sem querer, e tá se lixando.

Quarto: amar não devia ser foda. Devia ser sereno, amigo, leal, verdadeiro, seguro, confortável, feliz, bonito, transparente. Mas nem tudo é perfeito. Melhor amar do jeito que der. Foda mesmo é não amar ninguém.

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