A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse na segunda-feira que os EUA acreditavam que novas sanções eram necessárias para pressionar o Irã e sua Guarda Revolucionária a suspender o programa nuclear sem prejudicar a população.
No entanto, Rússia e China já anunciam sua disposição de vetar as sanções a serem propostas pelos EUA no Conselho de Segurança da ONU.
Chegam aos nossos ouvidos notícias de que os aiatolás iranianos já disseram, mais de uma dúzia de vezes, que pretendem "riscar do mapa" o Estado de Israel. Ahmadinejad, nas mãos dos aiatolás, diz o mesmo. Ninguém nega que o Irã tem auxiliado todos os esforços militares e terroristas envidados contra Israel. E parece ser ingênuo acreditar nas alegadas "intenções pacíficas" do programa nuclear iraniano -- ou desacreditar das notícias relacionadas a um incidente envolvendo o contrabando de componentes utilizados para a construção de bombas nucleares.
Obviamente, cada país do Ocidente pensa em como fazer para neutralizar rapidamente o programa nuclear do Irã, para que a celeuma e os riscos deixem de existir. Ninguém quer ver bombas atômicas nas mãos de um país instável e governado por religiosos propensos ao martírio dos seus fiéis.
Por outro lado, a Rússia não quer os EUA instalados no Irã (briga antiga: seria algo como a Rússia instalar-se no México). À China interessa que os EUA se enfraqueçam num enfrentamento político/diplomático prolongado contra a Rússia (hoje guarda-costas do território chinês), enquanto ganha tempo para susbtituir a finada União Soviética em uma situação bipolar com os norte-americanos. Vão tergiversar até que talvez seja muito tarde para controlar o Irã. E Israel não vai ficar só olhando e chupando o dedo.
Os possíveis cenários futuros, para além dos esforços diplomáticos, incluem uma guerra global, que poderá ter início quando o Irã e Israel se agredirem militarmente, arrastando as potências ocidentais a um conflito armado contra a Rússia e a China -- e contra coisas como "Eixos do Mal" e congêneres.
Considerando a ocorrência de um evento dessas proporções, é até otimista dizer que a Quarta Guerra Mundial será travada utilizando-se paus e pedras.
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