Nos últimos dezenove meses, levantar da cama tem sido um esforço de otimismo. O sonhos nem me deixam escolher como o meu dia vai começar. O que faço é criar um dia novo pra mim todos os dias, vencendo a saudade, a solidão, o cansaço, o desamor e a vontade de desistir.
Aninha foi o resultado mágico desse não-querer desistir; a consolidação da poeira mística da minha vontade de sobreviver, de me reharmonizar e ficar feliz por mais tempo. Agradeço a ela e à sublime mecânica do Universo pelos maravilhosos presentes recebidos: alegria, afeto, afeição, carinho, ternura, comunhão, dedicação, cuidados, e até amor! Não lhe pude dar muito em troca e fico triste com isso. Deus lhe pague e lhe acompanhe e lhe conduza em Suas mãos!
Meu caminho agora é meu e devo assumir essa responsabilidade -- será a minha primeira vez? Eu já fiz isso muitas vezes antes, quando tinha a vida toda pela frente. Depois do fim dos meus sonhos, e agora que cruzo a fronteira entre chegar e ir embora, a responsabilidade é maior e o caminho está solitário.
O que vou escolher? Como vou viver? Como arrumar tudo isso? Como começar com o que tenho?
Vamos ver. Tenho o bastante para começar. Tenho filhos e pais e irmãos e talvez amigos que dependem de um gesto meu, e a responsabilidade por eles me mantém de pé. Superar a tristeza, vai dar certo. Força!
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