domingo, 15 de dezembro de 2013

Invictus

Dentro da noite que me rodeia
Negra como um poço de lado-a-lado
Eu agradeço aos deuses que existem
Por minha alma indomável

Nas garras cruéis da circunstância
Eu não tremo ou me desespero
Sob os duros golpes do destino
Minha cabeça sangra, mas não se curva

Além deste lugar de raiva e pranto
Paira somente o horror da sombra
E, ainda assim, a ameaça do tempo
Vai me encontrar e há de achar-me, destemido

Não importa quão estreito é o portão,
Não importa o tamanho do castigo.
Eu sou o dono do meu destino.
Eu sou o capitão da minha alma.

- William Ernest Henley, 1875

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