Chegar a Congonhas é metade do caminho de volta pra casa, e me enche de alegria. Nem mesmo a longa fila da água caríssima da Casa do Pão de Queijo me enche o saco a ponto de diminuir um cêntimo (uia! fui longe) do prazer de voltar. Esperar, embarcar, decolar, ver São Paulo reluzir e apagar-se lá em baixo, dormir um pouco, chegar!
E, no entanto, chegar parece uma daquelas operações em que se divide um número pela metade, e o resultado novamente pela metade, repetindo a operação infinitamente, chegando-se cada vez mais próximo do zero, sem nunca chegar.
Talvez eu esteja, em Congonhas, mais perto do meu lar do que quando, finalmente, chego em casa.
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